O primeiro encontro das duas máquinas aconteceu em uma praia na Sicília — quase poético. A moto de Maxi, com 445 libras e distribuição de peso mais traseira, era ágil como uma enduro leve. Já a de Forster, com 465 libras e mais peso na frente, mostrava estabilidade e conforto em longas distâncias.
Começaram cortando peso: escapamento Akrapovič em titânio, retirada de ABS, suporte de garupa, filtros… tudo que não fazia falta foi embora. Rodas Excel 21/18 com um disco só na dianteira, suspensão ajustada pela Zonenstern, nova torre de navegação em alumínio e pronto: uma BMW F 900 GS Rally enxuta com cara de guerreira.
O objetivo? Criar uma versão digna dos velhos tempos, algo que pudesse ser pilotado pelo especialista em enduro extremo Gerhard Forster. Essa versão teve um foco mais equilibrado, voltado para longas etapas de rali.
Na trilha, Maxi voava. A suspensão firme engolia pedras, valas e costelas de vaca como se fossem nada. A sensação era de invulnerabilidade — algo raro em motos desse porte. Porém, faltava um pouco de controle no guidão nas frenagens mais bruscas, já que ele removeu o amortecedor de direção.
A versão de Forster era mais contida. O guidão mais alto, pedaleiras mais baixas e uma suspensão mais macia deixavam claro: essa moto foi feita para dias longos de rali, não para explosões rápidas em trilhas técnicas. Em alta velocidade na terra, o controle e a estabilidade da frente impressionavam.
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